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1 de dez. de 2012

Saudades



“Sinto saudades de tudo que marcou a minha vida. Quando vejo retratos, quando sinto cheiros, quando escuto uma voz, quando me lembro do passado, eu sinto saudades. Sinto saudades de amigos que nunca mais vi, de pessoas com quem não mais falei ou cruzei. Sinto saudades da minha infância, do meu primeiro amor, do meu segundo, do terceiro, do penúltimo e daqueles que ainda vou ter, se Deus quiser. Sinto saudades do presente, que não aproveitei de todo, lembrando do passado e apostando no futuro. Sinto saudades do futuro, que se idealizado, provavelmente não será do jeito que eu penso que vai ser. Sinto saudades de quem me deixou e de quem eu deixei! De quem disse que viria e nem apareceu; de quem apareceu correndo, sem me conhecer direito, de quem nunca vou ter a oportunidade de conhecer. Sinto saudades dos que se foram e de quem não me despedi direito! Daqueles que não tiveram como me dizer adeus; de gente que passou na calçada contrária da minha vida e que só enxerguei de vislumbre. Sinto saudades de coisas que tive e de outras que não tive mas quis muito ter. Sinto saudades de coisas que nem sei se existiram. Sinto saudades de coisas sérias, de coisas hilariantes, de casos, de experiências. Sinto saudades do cachorrinho que eu tive um dia e que me amava fielmente, como só os cães são capazes de fazer. Sinto saudades dos livros que li e que me fizeram viajar. Sinto saudades dos discos que ouvi e que me fizeram sonhar. Sinto saudades das coisas que vivi e das que deixei passar, sem curtir na totalidade. Quantas vezes tenho vontade de encontrar não sei o que… não sei onde… para resgatar alguma coisa que nem sei o que é e nem onde perdi… Vejo o mundo girando e penso que poderia estar sentindo saudades em japonês, em russo, em italiano, em inglês… mas que minha saudade, por eu ter nascido no Brasil, só fala português, embora, lá no fundo, possa ser poliglota. Aliás, dizem que costuma-se usar sempre a língua pátria, espontaneamente quando estamos desesperados… para contar dinheiro… fazer amor… declarar sentimentos fortes… seja lá em que lugar do mundo estejamos. Eu acredito que um simples “I miss you” ou seja lá como possamos traduzir saudade em outra língua, nunca terá a mesma força e significado da nossa palavrinha. Talvez não exprima corretamente a imensa falta que sentimos de coisas ou pessoas queridas. E é por isso que eu tenho mais saudades. Porque encontrei uma palavra para usar todas as vezes em que sinto este aperto no peito, meio nostálgico, meio gostoso, mas que funciona melhor do que um sinal vital quando se quer falar de vida e de sentimentos. Ela é a prova inequívoca de que somos sensíveis. De que amamos muito o que tivemos e lamentamos as coisas boas que perdemos ao longo da nossa existência.”
— Clarice Lispector, Saudades.   (via desfrutar-se)

Revela-me


“Eu sou uma pessoa boa, juro que sou. É que o mundo muitas vezes é injusto, cobra demais, nos faz dar com a cara no muro. Até eu acabo sendo injusta comigo, cobrando atos que não sou capaz, cobrando falhas que não podem ser corrigidas. Às vezes, me dizem tantas coisas, que eu acabo acreditando e me julgando também. É que sou tão impulsiva, céus! Minha mente é bombardeada o tempo inteiro e os meus movimentos acabam sendo por reflexo imediado. Quando deito a cabeça no travesseiro, é que me vem a consciência soluçar baixinho no ouvido, me lembrando do que não deveria ter falado ou do que deveria ter exposto. Existem dias em que eu gostaria de não ser quem eu sou, até que me lembro do meu verdadeiro eu. Eu não sou isso que acabo acreditando muitas vezes. Eu sou aquilo que está guardado no meu coração. Sou aquilo que corre pelas minhas veias e fluídos. Sou aquilo que penso. Aquilo que me vem na cabeça todas as noites. Sou os meus arrependimentos também. Sou aquilo que quem me tem nas mãos enxerga no fundo do meu olhar. Eu sou muito mais profunda. Quem quebra a minha fina camada d’água e vê meu interior, entende o que se passa por baixo da superfície. Sou muito mais do que aquilo que se vê no reflexo do espelho. Por mais que às vezes queira me desgrudar de mim, não há bombardeio de nêutrons que o faça. Mas eu tento melhorar. A cada dia que passa, eu mudo um pouquinho porque, por mais que eu saiba que não sou uma má pessoa, eu ainda preciso melhorar muito para ser quem eu quero ser. Ainda preciso provar para mim mesma a minha identidade. Ainda preciso deixar transparecer minha essência em vez de deixá-la trancada em uma sala restrita só para quem tem coragem de dar um passo à frente e me enxergar.”
“Perdi minha identidade já faz algum tempo. E quanto mais tempo se passa, me sinto menos capaz de encontra-la novamente. Já procurei em muitos becos minha face, meu coração. Já enchi o meu corpo de álcool e minhas mãos de cigarro. Já falei coisas terríveis, Apenas na tentativa falha de encontrar minha identidade em outras. Estive sozinha em meu quarto, e desenhei nas paredes a menina bela que já fui. Tive bastante saudade do passado ao ver que era linda. Sei que agora sou bem mais enrijecida, só que pras minhas estruturas ficarem mais fortes tive de abandonar meu rosto frágil por ai, e machucar meus joelhos várias vezes num dia. Larguei alguns sonhos nas prateleiras e deixei que empoeirassem lá. Hoje já se encontram velhos e inválidos. Acho que essa é a consequência de amadurecer - perder a identidade. - por algum tempo. Ou por toda a vida.”
— Adda Rodrigues


30 de nov. de 2012

Vai Passar...


"Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como "estou contente outra vez".




Caio Fernando de Abreu

29 de nov. de 2012

Você é linda


Eu vejo muitas meninas gordinhas dizendo que o maior preconceito que sofrem é em relação à amores. Homens que nunca querem assumir de fato um relacionamento por vergonha e pelas criticas... 

O maior preconceito esta em nós mesmos! O que cativa as pessoas a ficarem com nós ou perto de nós é a segurança que transmitimos, a autoconfiança, o caráter, os valores e princípios, entre outros. Porém, não 
sejamos hipócritas, é claro que tem pessoas que não curte um gordinho ou uma gordinha...mas isso é normal, não significa que a pessoa é preconceituosa. Em muitos casos vemos mulheres morenas que preferem os homens loiros e vice versa... seria isso preconceito?!?! De maneira alguma, sou loira e sempre brinco que de pálida e branquela já chega eu por isso prefiro os morenos, e isso de maneira alguma é preconceito... é uma questão de afinidade!!! Nem todas as pessoas do mundo vão curtir ficar com um gordinho, ou magro demais, ou muito alto, ou baixo, ou calvo, ou cabeludo... existem gostos sim, e afinidades, mas onde existir o respeito nunca vai existir o preconceito. A questão da beleza é muito relativa, nem tudo o que eu achar lindo... vai ser o que os outros vão gostar, e assim será a respeito do que os outros acharem bonito, não sou obrigada a gostar pra evitar problemas, como eu já falei... tudo é uma questão de respeito. A atitude, confiança, respeito próprio acima de tudo, faz com que nós venhamos a atrair para perto de nós pessoas que pensam semelhante a nós. Sou muito contra pessoas que precisam se afirmar ou se autopromover desmerecendo ou criticando os outros. Não é porque sou gorda, que todas as magras são burras, ou não é porque me acho feia que se eu ver alguém namorando uma miss vou ficar falando... não é bem assim!!! Todos nós temos pessoas separadas por Deus pra fazerem parte da nossa vida, onde iremos aprender e ensinar e principalmente conviver, então que possamos ver que o que faz a sociedade doente não são as diferenças, mas sim a falta de respeito por elas... Bjusss

Postagem feito pela Naty - Só Gordinhas - Facebook

Fonte:Gordinhas saudaveis

27 de nov. de 2012

A história do seu João

Era um homem íntegro, honestíssimo que morreu muito tranquilo depois de longos noventa anos de uma vida muito feliz. Foi para o céu e ao chegar lá foi recebido por São Pedro.


- Seu João!! Eu estava lhe esperando mesmo, já não era sem tempo.
- Fez uma boa viagem?
- Vamos, entre, o banquete celeste já está para começar.

Seu João maravilhado com tudo o que via (pois a descrição que ele tinha do céu não se comparava com as maravilhas que ele encontrara), perguntou a São Pedro onde era sua morada.

São Pedro pediu a Seu João que o acompanhasse que ele o levaria até lá, afinal Seu João precisava tomar um banho antes de ir se encontrar com Nosso Senhor, é claro!

Ao começar a caminhar naquelas estradas revestidas de ouro, viu numerosas casas, palácios, tudo muito lindo cercado de uma luz que ele nunca vira tão bela. A procura do número certo continuava e seu João sempre curioso perguntava tudo a São Pedro.
Em certo ponto da caminhada, passaram diante de um galpão muito grande e Seu João logo quis saber o que tinha lá dentro. São Pedro procurou desconversar, mas seu João insistia em saber.

São Pedro procurou de todas as formas convencer a seu João de ir embora, mas seu João estava disposto a descobrir o que havia lá dentro daquele magnífico galpão.

São Pedro já não sabia mais o que dizer e, muito contrariado (imagino a cara de São Pedro contrariado) mandou os anjos abrirem as portas de tão falado galpão. As portas se abriram. Qual não foi a surpresa de seu João ao encontrar dentro do galpão, arrumadas em prateleiras que iam do chão ao teto (e era alto viu), caixas brancas, iguaizinhas, amarradas com um lindo laço vermelho.

Seu João foi entrando sem esperar São Pedro que saiu correndo atrás dele com seu pesado livro nas mãos.
- Seu João, seu João ...gritava São Pedro... não entre por favor!!
Não adiantou nada. Seu João já estava dentro do galpão.

Percebeu então que em cada caixa havia um nome e que as mesmas estavam organizadas em ordem alfabética.
 

Saiu então correndo para encontrar a sua caixa, aquela que estivesse com seu nome. Após algumas horas de busca, encontrou a dita caixa. São Pedro quase sem fôlego ainda conseguiu chegar antes que o estrago estivesse feito e pediu a Seu João que não abrisse a caixa. Seu João insistiu e São Pedro não tendo mais desculpas permitiu que este abrisse sua caixa. Dentro da caixa encontrou todas as graças que o pai celeste havia preparado para dar a seu João na vida e que este nunca havia pedido.

Quantas vezes na vida reclamamos de tudo e esquecemos que temos um Pai no céu, pronto a nos socorrer sempre que precisarmos. Preferimos, entretanto, ficar envolvidos nos nossos problemas (que nós mesmos criamos) pensando que Deus tem por obrigação nos prover de tudo o que nós achamos que precisamos (normalmente coisas materiais) para sermos felizes, esquecendo de pedir aquilo que Deus já tem pronto a nos oferecer, suas graças, que nos são necessárias para termos nesta vida tudo o que necessitamos para sermos felizes, inclusive o material. Quanto tempo perdido. Aproveitemos nossa vida para nos aproximarmos mais de Deus, pois somente nele encontraremos a verdadeira felicidade.

Vânia e Jorge Luiz


Quando se trata de história de amor eu não resisto em colocar aqui no meu blog.  Essa história é da minha amiga Vânia e seu marido Jorge Luiz... Não resistir... O amor de vocês é lindo.Amigos visitante as palavras dita logo em segui é de autoria da Vânia, minha amiga.   
"AMANHÃ, 28/11/2012 COMPLETAREMOS 25 ANOS DE CASADOS , AINDA NAMORAMOS MUUUTO!! ELE AINDA ME SURPREENDE ,NUNCA ME DIZ QUE ESTOU GORDA PRA NÃO ME MAGOAR , QDO EU INSISTO DIZ Q ESTOU FOFINHA ! rsrs ,
ME AJUDA NOS AFAZERES DOMÉSTICO , ME DIZ SEMPRE QUE ME ♥ , PEDIMOS DESCULPAS QUANDO ERRAMOS ... MAS AINDA NÃO SEI O SEGREDO DO SUCESSO NO CASAMENTO , POIS CADA DIA APRENDEMOS ALGO MAIS.
CERTA VEZ ELE ME DISSE QUE APESAR DE EU COLOCAR SEMPRE CULPA NA TAL T.P.M , ELE ME ♥ ASSIM MESMO !!! ... ELE É JORGE LUIZ , ME DEU 02 FILHOS LINDOS!! TE AMO MARIDÃO !!!"

Poesias,Contos...Queria viver deles...

"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."
Clarice Lispector

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