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14 de dez. de 2012

Verdadeiro Amor

Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.
Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.
O mestre disse que respeitava sua opinião, mas lhes contou a seguinte história:

“Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.
Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.
Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta.
Durante o velório, meu pai não falou.
Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.
Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção: “- Meus filhos, foram 55 bons anos…Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.”
Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: “- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises.
Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade.
Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, e perdoamos nossos erros…
Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de
mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim… “
Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: “Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa.”
E, por fim, o professor concluiu: Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor. Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas.

Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar.
Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.
O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.
O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

“Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe e terá a indescritível alegria de compartilhar, alegria esta que a solidão nega a todos que a possuem…”

11 de dez. de 2012

Ser diferente incomoda!


Na boa, impressionante como as pessoas se preocupam com a vida alheia né. (digo isso no bom sentido também, se preocupam por quererem o bem, assim como nossa família).
Mas as vezes irrita, eu que já estou acostumada com palpites, julgamentos e preconceitos ainda me irrito, imagino pra vocês que estão começando a emagrecer. Por isso vim deixar claro algumas coisas amores…
As pessoas SEMPRE vão encontrar um defeito, sempre vão ter uma crítica a fazer, é aquela história : Se engordo, tô grávida. Se emagreço, tô doente. Se me visto bem, sou “metida”. Se me visto mal, sou desleixada. Se digo o que penso, sou arrogante. Se choro, sou vítima. Se tenho muitos amigos sou falsa. Se tenho poucos, sou antissocial. Se me defendo sou malcriada. Se não, sou fraca. Enfim… Não se pode fazer nada sem ser criticado.
Não digo só pra quem quer emagrecer, mas pra quem não quer também! Eu quando era gordinha sempre ouvia: Para de comer besteira Marcela! Quando comecei a emagrecer ouvia: Come só um pedacinho Marcela, não vai fazer diferença! E hoje em dia escuto: Marcela você já é magra, não precisa se privar de comer as coisas!
Na boa galera, se você quer ser obeso, se você quer ser um grilo a opção é sempre sua!! O que eu quero dizer é que antes de qualquer coisa nós temos que parar de querer agradar as pessoas, de dar ouvidos ao que os outros pensam. A boca é sua, o corpo é seu e a consciência também! Então na real, se eu quiser comer pedra eu vou comer!
Outra coisa importante amores, não é pq você está de regime que você tem que deixar de ir nos lugares ou de fazer as coisas viu? Como eu disse, emagrecer é uma questão de opção, e se você quiser ir numa churrascaria comer salada e carnes magras, o direito é seu. Assim como as consequências e os resultados também serão…
Eu sou assim até hoje, vou aonde eu quero mas como as coisas certas, só assim pra manter o peso. Por mais que as pessoas se incomodem, e fiquem a noite inteira dizendo: Come só um pedacinho! Não como e pronto. É preciso não só fechar a boca, mas os ouvidos e os olhos também.
Domingo mesmo eu fui assistir o jogo do São Paulo e Corinthians no Norival Bar, enquanto meu namorado e os amigos comiam batata frita e picanha na chapa, eu pedi iscas de salmão com salada verde, e ai? E ai que todo mundo ficou com vontade de provar a minha comida hahaha
Façam o que quiserem fazer, mas façam por vocês! Se a sua vontade é comer aquela caixa de bombons inteira, vai na fé! Mas se não for, esqueça tudo e pense no que VOCÊ QUER!
Determinação é tudo na vida galera! Tenham força!!!
E sempre que alguém disser que você não vai conseguir, apenas responda: ME OBSERVE!
Beijo no coração!

10 de dez. de 2012

Ser notada, ser amada e ser desejada.



O que uma mulher realmente quer? Basicamente três coisas: ser notada, ser amada e ser desejada …. nesta ordem ou de forma intercalada ou até mesmo sucessivamente .
A infância é o momento de ser notada. É isto que toda menina quer, ser o centro das atenções dos pais e da família, se sentir importante, se fazer ouvir. Creio que tudo que vem a seguir tem relação com esta fase. É a partir daí que as coisas começam a dar certo ou a complicar. 

Acho que a adolescência só começa quando uma menina quer ser ‘notada’ pelos meninos. No meu tempo de adolescência, anos 90 a 2000, as coisas são mais avançadas. Mesmo assim me preservei o quanto pude. Houve o primeiro beijo roubado, as bochechas vermelhas, o primeiro beijo de língua, o primeiro menino que tenta avançar o sinal (e eu neguei, claro, não queria ser chamada de ‘galinha’ na escola), o primeiro rapaz que literalmente avança o sinal enquanto vocês estão no maior amasso no carro do pai dele ou no escurinho das ruas. Até então o que uma moça quer é ser notada, é ser amada. Me lembro do primeiro rapaz que disse que amava, eu não retribuía o sentimento, mas me senti tão importante, tão especial saber que eu poderia ser amada por alguém além da minha família (que na verdade, tinha que amar de qualquer maneira). Como era horrível e maravilhoso ser adolescente. Como era bom testar o ‘efeito’ que fazíamos nos rapazes. Como foi bom descobrir que além de ser amada, você poderia ser desejada. O prazer nesta fase vem dos beijos molhados (adoro beijar!!!!!), nas mordidas no pescoço (minha mãe quase me matou uma vez quando viu um hematoma resultado de uma super chupada no pescoço, vagabunda foi a palavra mais bonita que ela disse), nos beijos nos seios, nas tentativas desesperadas deles de tirar sua blusa. Podia não haver sexo, mas definitivamente havia prazer.  Apesar de toda repressão que me foi imposta, vivi a adolescência como devia ser vivida, intensamente.



Creio que a fase adulta começa quando uma adolescente decide que quer ser mulher, decide que é hora do sexo. Pra mim, foi assim, uma decisão planejada.  Mais do que ser amada, a moça que ser sexualmente desejada, ela quer sentir um prazer que até então não sentiu. No meu caso, esperei aparecer alguém que me amasse e que eu amasse também. Me tornei mulher na fase mais conturbada da vida… o fim da adolescência. Achava que podia tudo, que sabia de tudo, que tinha todas as respostas. Que fase tola! Que fase necessária! Fui valente, ambiciosa, atrevida naquela época. Ainda sou, mas não com aquela intensidade. Me sentia notada, amada e desejada. O sexo era muito bom, mas naquele momento eu ainda não sabia que seria ainda melhor.
A fase adulta propriamente dita é marcada pela necessidade de se afirmar no mundo, de se conhecer mais profundamente. É uma sucessão de problemas a serem resolvidos entre os intervalos de sexo e prazer. Entrar na faculdade, trabalhar, sair na hora que quiser, voltar na hora que quiser, transar na hora que quiser, ter seu próprio espaço, transar no motel, casar, alugar primeiro apartamento, transar na cama nova, transar no sofá novo, transar na cozinha, receber os amigos, pagar as contas, transar na máquina de lavar roupa, viajar, passear, ter vida noturna, transar, ter ambições profissionais, solucionar os problemas conjugais, procurar novos empregos, testar novas experiências, transar, fazer cursos, viajar, passear, pagar contas, transar, financiar apartamento, financiar carro, ficar em casa vendo DVD, transar, comprar móveis, trabalhar por mais horas, pagar mais contas, ter mais obrigações, sofrer mais cobranças e, além disto, pensar em ter filhos. Nesta fase, o prazer de ser notada, de ser amada e de ser desejada pode acabar cedendo lugar às coisas pragmáticas da vida. É muitas vezes aí que deixamos que as coisas se percam, pois não é mais ‘apropriado’ pra uma mulher ficar pensando em ‘bobagens’ de adolescente. O sexo ainda é muito bom, mais ousado, mais ‘pontual’. Pena que nesta fase geralmente acabam os beijos (adora beijar), mas eu, particularmente, levava tudo numa boa, todos estes desafios eram como combustível para minha ainda intacta auto-estima.
Com o nascimento dos filhos, começa então o que eu chamo de fase adulta sem volta, na verdade, a fase em que descobrirmos que vamos inevitavelmente envelhecer. Tudo bem, ter filho é maravilhoso, mas é uma mudança muito brusca para os homens e para as mulheres. Pra mim, os hormônios da gravidez mudaram tudo o que eu pensava sobre sexo e prazer…. pra melhor!!!!!! Eu descobri que minha vida sexual estava apenas começando. Pena que o auge sexual da mulher coincide com o auge profissional do homem e com a chegada dos filhos. Fui exatamente aí que eu pirei. Como ser notada? Como ser amada? Como ser desejada? Eu não me sentia nenhuma destas coisas. Eu não queria ser vista apenas como mãe…. não pelo homem que eu amo, nem por homem nenhum. Li um livro no qual uma irmã dizia a outra: “Pense bem antes de ter filhos, ter filho é como fazer uma tatuagem na testa”. É exatamente assim que me sentia, com uma tatuagem na testa. A roda vida das obrigações financeiras, das ambições profissionais, das doenças de um dos pais e das novas responsabilidades de ser mãe não representavam mais um combustível pra mim, passaram a ser um veneno pra minha auto-estima. 
Chegando aos 30, eu dei um basta em tudo isto. Eu aceitei o inevitável, não era na área profissional ou profissional do lar eu queria é ser notada, amada ou desejada. Eu queria ser como uma adolescente novamente … sim, eu queria começar de novo, me conhecer de novo, re-testar as minhas capacidades, reafirmar meu lugar no mundo, meu lugar na vida do meu filho, meu lugar na vida do meu marido, meu lugar como mulher no mundo. Tenho conseguido porque a auto-estima que tenho desde criança nunca me abandonou totalmente. Hoje me sinto notada, amada e desejada mas sei que estas coisas não vem mais de graça como vinham antes, estes sentimentos têm que ser trabalhados e conquistados, todo dia, toda hora. Não pretendo me contentar a não ter isto. Não pretendo viver sem isto. Sei que não é fácil,  mais quem disse que seria difícil.

Poesias,Contos...Queria viver deles...

"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."
Clarice Lispector

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