Em mãos... O cáliz vazio em brande
Sorvido o vinho... Saciado o corpo
Ficou a sede, nos lábios tremulam
As palavras que se perderam na volúpia
Nas assas da paixão, ribra e borbulhante
Mergulhou a alma e o gosto amargo
tomou-me o corpo que em gonia
Viver à em revelia da morte que chegou
Onde verso vivo, hoje
faço-me reverso e acompanho-me
Em brinde ao abandono que invisivel
Enche o cálix na noite sem amor
Rio de Janeiro (RJ) - Brasil
Karina Braz
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